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Justiça nega exame de sanidade para réu que matou jovem enterrada sob concreto em BH

Polícia Civil diz que morte de jovem foi planejada A Justiça de Minas Gerais negou o pedido de exame de sanidade mental feito pela defesa de Thiago Schafer Sa...

Justiça nega exame de sanidade para réu que matou jovem enterrada sob concreto em BH
Justiça nega exame de sanidade para réu que matou jovem enterrada sob concreto em BH (Foto: Reprodução)

Polícia Civil diz que morte de jovem foi planejada A Justiça de Minas Gerais negou o pedido de exame de sanidade mental feito pela defesa de Thiago Schafer Sampaio, réu pelo assassinato da jovem Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, morta e enterrada sob concreto em março deste ano. Ela havia sido chamada por Thiago para receber um valor de R$ 400, que ele devia à vítima. O acusado confessou que matou a jovem com um mata-leão e, segundo as investigações, agiu com um comparsa, Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos, que também confessou o crime. Ambos estão presos preventivamente desde março. A defesa de Thiago alegou que alguns relatos colhidos durante o processo poderiam indicar que o acusado sofre de dependência química. No entanto, a juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza entendeu que "não há elementos que justifiquem o acolhimento" do pedido. "A defesa não juntou nenhuma documentação médica, não havendo elemento atual que indique comprometimento da higidez mental do acusado. Ausente, portanto, [...] não se justifica, nesta fase processual, a instauração de incidente de insanidade mental", disse a magistrada na decisão. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias de MG em tempo real e de graça Thiago Schafer Sampaio (esq) e Lucas Rodrigues Pimentel (dir), suspeitos da morte de Clara Maria, em Belo Horizonte. Polícia Civil de Minas Gerais Relembre A jovem Clara Maria, de 21 anos, foi encontrada morta no dia 12 de março deste ano pela Polícia Civil, com a ajuda do Corpo de Bombeiros. Segundo a instituição, a jovem foi localizada pela equipe da Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida, em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em BH. Os bombeiros foram acionados para prestar apoio aos policiais. De acordo com os militares, o corpo da vítima estava enterrado e coberto por uma camada de concreto, em um corredor estreito do imóvel, mas a mistura não havia secado completamente. natural de Uberlândia, Clara Maria tinha 21 anos e morava sozinha desde os 14 anos. O corpo foi encontrado após três dias desaparecido. Reprodução Quem era Clara Maria? Amigos e pessoas que conviveram com Clara Maria afirmaram que a jovem era “uma menina educada, gentil, que trabalhava bastante, e mostrava comprometimento e responsabilidade”. Ela também era artista e trabalhava com produção de peças de argila e pinturas. Natural de Uberlândia e órfã de pai, Clara Maria morava sozinha desde os 14 anos, contou o amigo Fernando Sorrentino, de 20 anos. “A trajetória dela era uma inspiração para todos nós, ela se virava desde muito nova”, destacou ele. Sorrentino disse que a ausência de Clara no emprego foi vista como muito preocupante pelos conhecidos, já que ela era comprometida com o trabalho. Clara também era skatista e apaixonada pelos dois gatos que criava na casa onde morava com outro amigo. “Acho que as coisas mais importantes para ela eram estes gatinhos, ela era apaixonada por eles”, contou Sorrentino. “Foi uma catástrofe que aconteceu. A Clara era muito amada, ela tinha muitos amigos, muito mesmo. Está todo mundo arrasado. Sempre que ela estava, mudava a energia. Tivemos bons momentos juntos”, relembrou.

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