Polícia pede mais 30 dias para concluir inquérito do assassinato do gari Laudemir, baleado por empresário
Quem é o empresário que atirou em gari em briga de trânsito A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pess...

Quem é o empresário que atirou em gari em briga de trânsito A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), solicitou à Justiça, nesta quarta-feira (20), um prazo de mais 30 dias para conclusão do inquérito policial sobre o assassinato do gari Laudemir Fernandes, de 44 anos. Segundo fontes ligadas à investigação, “embora os investigadores estejam empenhados na conclusão o mais breve possível, algumas informações ainda não chegaram e outras precisam ser analisadas”. Normalmente, em casos criminais, o prazo para conclusão de inquéritos é de 10 dias quando o suspeito está preso. Até a última atualização desta reportagem, não havia confirmação da Justiça sobre se o prazo solicitado havia sido concedido. O pedido foi feito um dia depois do empresário Renê Nogueira Júnior, de 47 anos, confessar ter matado Laudemir a tiros em Belo Horizonte. Testemunhas disseram que ele se irritou com o caminhão de lixo na via por onde tentava passar com seu carro (leia mais abaixo). Relembre o caso O gari Laudemir de Souza Fernandes foi morto a tiros no dia 11 de agosto, enquanto trabalhava na coleta de lixo no bairro Vista Alegre, Região Oeste de BH. O autor do disparo foi o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, que se irritou com o caminhão de lixo bloqueando a via. Após ameaçar a motorista do veículo, ele atirou contra os trabalhadores, atingindo a vítima. A arma usada no crime pertence à esposa de Renê, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira. Ela passou a ser investigada pela Subcorregedoria da Polícia Civil por possível negligência na guarda do armamento. Renê foi localizado horas depois em uma academia e teve a prisão convertida em preventiva. Em depoimento, ele confessou o crime e afirmou que a esposa não sabia que ele havia pegado a arma. O Ministério Público solicitou o bloqueio de R$ 3 milhões em bens do casal para garantir futura indenização à família da vítima. A defesa de Renê abandonou o caso um dia antes da confissão. LEIA TAMBÉM Morte de gari em BH: confissão de empresário pode diminuir eventual pena? Empresário confessa que matou gari durante discussão de trânsito em Belo Horizonte 'Não somos lixo': garis protestam após empresário confessar assassinato de colega durante coleta 'Me devolveram o Lau num caixão', diz viúva de gari morto em Belo Horizonte O empressário Renê da Silva Nogueira Júnior, casado com a delegada Ana Paula Balbino Nogueira, foi preso suspeito de atirar e matar o gari Laudemir de Souza Fernandes Reprodução Infográfico mostra principais pontos do assassinato do gari Laudemir Fernandes pelo empresário Renê Júnior, que confessou o crime Arte/g1 Veja os vídeos mais vistos do g1 Minas